domingo, 30 de abril de 2017

GREVE GERAL DE 28 DE ABRIL: Gigantescas mobilizações dão o primeiro passo para o combate à quadrilha instalada no Planalto. Agora é rumo à greve geral de 48 horas!!!

Concentração dos manifestantes no Largo do Batata, em São Paulo

A
greve geral do dia 28 de abril pode, sem dúvida, ser considerada uma das mais expressivas que o país presenciou em toda a sua história: centenas de milhares de trabalhadores e desempregados aderiram nos principais centros produtivos das grandes metrópoles a uma GREVE ESSENCIALMENTE POLÍTICA! Por si só, independente do projeto e trajetória de traições das principais direções do movimento sindicato como a CUT – as quais durante os governos Lula e Dilma cumpriram o nefasto papel de engessar a ação organizada dos trabalhadores, atuando como correia de transmissão do Planalto e das mais reacionárias oligarquias regionais – as massas exploradas demonstraram uma grande disposição de se enfrentar com a claque de bandidos instaurados no Planalto e no judiciário. A estratégia petista de colaboração de classes enfraqueceu substancialmente o movimento operário. Evidentemente que o PT e a CUT têm imensa responsabilidade com a atual situação política. O primeiro promoveu o chamado “pacto oligárquico” com o que há de mais podre, fisiológico e reacionário exposto no tabuleiro da política nacional (clã dos Sarney, Renan Calheiros, Collor, Maluf, Igreja Universal, PMDB e por aí vai...), que impreterivelmente no despertar da época de crise se rebelou sem pestanejar em diáspora de ratos; a segunda atuou durante 14 anos como chapa branca e elemento de contenção de protestos e lutas, cujo governo petista chegou ao ponto de criminaliza-las como durante os eventos da Copa do Mundo de 2013-14 como sendo ação de terroristas. Em consequência, criou a “Lei Antiterrorismo” que vigora até hoje, com a qual a tucanalha se refestela e baixa a borracha.