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s recentes acontecimentos na Venezuela são decorrentes de
uma conjuntura política complexa desde que o chavismo teve sua assunção no
Estado, a partir de 1999 e, desde então vem sendo alvo de ataques frequentes do
Departamento de Estado americano que acionou o botão vermelho de alerta para a
região: rica em petróleo e praticamente no quintal dos Estados Unidos. E por
esta última modalidade, a Venezuela tem se convertido em um país estratégico
para os interesses do imperialismo e a sua indústria petrolífera. Ao mesmo
tempo, em suas fronteiras está a Colômbia, igualmente estratégica, não por suas
riquezas minerais, mas por seu papel de submissão aos interesses acima citados,
em especial sob o antigo governo entreguista do narcotraficante Álvaro Uribe1. Bogotá tem sido o portal de entrada política
intervencionista dos EUA, valendo-se da justificativa do “combate ao tráfico de
drogas” (quando Uribe fora durante anos advogado do Cartel de Medelin e amigo
íntimo de Pablo Escobar!) e perseguição fascista à guerrilha da FARC. Nestas
condições, o fascismo e a direita venezuelana vão ganhando terreno sob os
auspícios da CIA e os aportes da Casa Branca.