quarta-feira, 15 de junho de 2016

O SACO SEM FUNDO DO PODER JUDICIÁRIO BRASILEIRO: um órgão sem nenhum controle social, mas com mesa posta para o capital


A
té o presente momento todo o arco da opinião pública dita “progressista”, ao lado da frente popular, levando de roldão a esquerda trotsquizante (PSTU, CST, PCO, MRT, MES), tem caracterizado o sistema judiciário brasileiro como um órgão corporativista, dirigido por tucanos, distante dos reais anseios dos trabalhadores. Esta, entretanto, é uma meia verdade que não foge aos limites do senso comum e a seu “empirocriticismo” analítico. Ficam no ar as perguntas: por que o judiciário foi uma das peças mais importantes na deposição do governo Dilma através de um articulado golpe institucional? Qual o papel da famigerada “operação lava jato” no contexto da procuradoria geral da República e do STF? A raiz da compreensão vai ao fundo da necessidade de termos uma visão macro, tanto em nível econômico como no geopolítico e situa-la dentro de uma guerra não convencional declarada pelo imperialismo norte-americano há poucos anos.