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este texto não pretendo
elaborar uma resenha do filme “Janela para a alma”, pois há em abundância no
ambiente da internet. Fá-lo-ei apenas a título de referência. O objetivo é
analisar e problematizar os processos dinâmicos
“desinclusão/inclusão/desinclusão sob uma perspectiva sócio-dialética e como a
prática pedagógica pode lidar com as rupturas e inserções num contexto de establishment
dado tal como é apresentado no filme. Assim, utilizando os aspectos pontuais
que o filme elenca no que se refere a métodos clínicos de tratamento de
pacientes acometidos por histeria tidos como loucos e violentos faço uma rápida
síntese desde a Idade Média até os estertores do século XIX, veremos que são
passíveis de inserção ao que se entende como “normalidade” dentro dos padrões
socialmente aceitos. O tratamento e ulterior superação da jovem russa Sabina
Spielrein são os pontos de partida no ensejo de um drama psicológico. À título
de conclusão, o entendimento de como se dão os processos de inserção/inclusão
da pessoa com deficiência nas instituições é dado sumamente pelo caráter
político de um regime de governo, o qual molda a seu modo as resoluções de
Estado.