sábado, 11 de julho de 2020

ENSINO A DISTÂNCIA E TECNICISMO: uma reflexão necessária acerca do privatismo do ensino em meio à pandemia do Covid-19


U
ma temática que tem sido muito propagada pelos meios de comunicação nestas tristes conjunturas de crise sanitária, econômica e política é aquela referente aos caminhos que o sistema de ensino tende a percorrer com a suspensão das aulas presenciais. A mídia corporativa e os grandes grupos econômicos privados, principalmente os da rede privada de ensino, vêm fazendo do ensino a distância uma panaceia para todos os males. No entanto, sabemos o que representa o “arsenal” exposto por estes segmentos em um país semicolonial (que se encaminha para neocolonial) com profundas desigualdades sociais. Senão vejamos uma análise mais fina relativa às implicâncias desta nova “escolástica” em seus aspectos mais emblemáticos e, porque não, filosóficos acerca do tecnicismo aplicado à educação.

segunda-feira, 6 de julho de 2020

VINICIUS DE MORAES: 40 anos sem o “Poetinha” que o tempo não pode esquecer

“Se eu tivesse/se eu tivesse/muitos vícios/o meu nome/o meu nome/era Vinicius/se esses vícios/fossem muito imorais/eu seria o Vinicius de Moraes!”

N
o dia 9 de julho de 1980 falecia Marcus Vinicius da Cruz de Melo Moraes. Nascido no seio de uma família de músicos do bairro da Gávea, no Rio de Janeiro, Vinicius de Moraes, o “Poetinha”, assim carinhosamente chamado por seus amigos. Inveterado boêmio, foi na noite que conheceu seus principais parceiros de música, de copo, teatro, paixões, amores e onde aperfeiçoou seus dotes poéticos mais líricos. Desde criança demonstrou grande habilidade para as letras e a música, tanto que aos dez anos já participava do coral da escola e começa a montar pequenos escretes teatrais. Sempre presentes, amor e a saudade são ingredientes dialeticamente inseparáveis em boa parte das criações de Vinicius de Moraes, que deixou a vida e fincou bandeira na eternidade no dia 9 de julho de 1980, com uma obra riquíssima, cativante e transformadora. Uma vida imersa na boemia, das profundezas da sua alma trouxe-nos a sua poesia na mais ampla magnitude, em sonetos de perfeita métrica! Soube como ninguém transformar a sua poesia em música