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este momento de severa pandemia e ataques às comunidades
negras pela bazófia bolsonarizada, devemos comemorar o 13 de Maio? Isto quando os
filofascistas tem em seus representantes os nomes certos para destruir o que
resta das populações quilombolas no país, particularmente no Maranhão: famílias
residentes há mais de 300 anos na região de Alcântara estão para serem expulsas
de suas terras para dar lugar à base militar norte-americana (1). Na
atual conjuntura, o governo federal implementa a destruição total das políticas
públicas, quaisquer que possam proteger estas comunidades, pondo em evidência o
seu caráter sobremaneira racista. O asqueroso terraplanista Sérgio Nascimento
de Camargo, Presidente da Fundação Palmares, afirmou que a “escravidão foi benéfica”
e que o dia da consciência negra “precisa ser combatido incansavelmente até que
perca a pouca relevância que tem” (2) e tantas outras aberrações são a marca
indelével de quem assenta-se no Planalto. As campanhas institucionais cada vez
mais se permeiam por programas de forte conteúdo nazista e dão o tom
lumpen-burguês do atual governo.