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m meio à profunda crise por que passa o estado do Rio Grande do Sul, consequência
do modelo implantado à fórceps em nível federal pelos elementos mais
reacionários e retrógrados na política nacional, os condutores do golpe
constitucional que depôs o governo do PT, comemora-se a “Semana Farroupilha”.
Odes são cantadas à “epopeia heroica” do povo gaúcho, sua tenacidade guerreira
e seu brio nacionalista. Determinação acentuada e cultivada que coloca o
ultraneoliberal Sartori para governar o estado! Veremos que a mitologia
positivista criou falsos “deuses” e idealizou anseios e devaneios de classe
(oligarca), de libertarismo, difundiu a ideia da “superioridade gaúcha”. Mas
põe um antipovo entreguista para conduzir o estado! Além dos aspectos
superestruturais (campo das ideias), a “Revolução Farroupilha” encerra inúmeros
cursos ignominiosos e de derrotas tático-programáticas em razão a infantis
erros estratégicos dos farroupilhas e seu imaginário no campo de batalha. A
atual crise econômica faz com que o “patriotismo gaúcho” seja utilizado como
medida diversionista pela mídia corporativa. Senão vejamos em uma análise bem
sintética.