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esde os últimos dias de dezembro do ano passado, quando teve
início a propagação do coronavírus na China e depois para o planeta, agora se faz
necessária uma análise alicerçada na política a partir do vislumbre
eminentemente técnico. Em pauta, como sustar a pandemia numa conjuntura na qual
a maioria dos países afetados são proponentes encardidos do ultraneoliberalismo
(ou neoliberalistas), muitos fascistizados, que medidas adotaram e como ficam
os trabalhadores dentro de uma crise sistêmica sem precedentes do capitalismo?
Qual o significado de “ficar em casa” como prevenção pandêmica? O papel da
mídia ao espalhar a torto e direito um amplo processo de hiperinformação sobre
a população, isto é positivo? O Brasil bolsonarizado vai ter capacidade técnica
ou vontade que seja para superar a crise? Numa etapa em que os Estados Unidos
deflagram a chamada “guerra híbrida” como não ser seduzido por “teorias da
conspiração” e fakenews? São
perguntas cruciais que surgem diante de tamanho desafio e podem indicar a
resolução dos problemas levantados. Qual o alcance da crise atual e o que
despertou a queda brusca de mercados bursáteis, tem a ver com o coronavírus?