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á inúmeros aspectos escondidos na estória do Zika Vírus
(descoberto em 1950), muito além de uma suposta “teoria da conspiração”. Ele já
existia muito antes deste surto exposto à exaustão pela mídia oligopsônica
mundial, e tem cotação nas bolsas de valores! Vale 599 dólares, mas como os
proprietários são magnânimos o estão distribuindo gratuitamente na América
Latina!! Tem quem ache que se trata de um problema de gênero, como faz o O PSTU
(site PSTU, 3/2), pois afetaria as mulheres grávidas causando microcefalia nos
bebês. Ora, ainda não foi comprovada a influência do Zika vírus na gestação. O
problema é muito mais profundo, e envolve uma análise política mais abrangente.
Nesta trama cabulosa estão envolvidos alguns dos maiores conglomerados
financeiros do planeta: a ATCC, de propriedade da Fundação Rockefeller no
início da cadeia produtiva e a Oxitec mantida pela Fundação Bill e Melinda Gates
que vem completar o processo. O primeiro desenvolveu o inseto, o segundo
modificou-o geneticamente. Terrível esta “parceria”? Não. Trata-se de
capitalismo, cara-pálida!
A Fundação Rockefeller esteve diretamente envolvida nos últimos surtos de gripe aviária, suína, ebola e tantas outras epidemias espalhadas pelo planeta, todas fazendo parte de uma guerra biológica em nível mundial: vírus Ebola na África, o H1N1 (gripe suína) na Ucrânia, ambos sob o domínio de laboratórios ianques; vírus Zika, Dengue e Chikungunya na América Latina inoculados pela Oxitec, Bill Gates, governos federal e estaduais. Como objetivos estratégicos nada “filantrópicos” estariam no cerne a diminuição da população dos países semicoloniais do continente africano e latino-americano através dos testes de eugenia patrocinados pelas grandes corporações capitalistas e ganhar muito, muito dinheiro com doenças.
DA TETRACICLINA LABORATORIAL À MUTAÇÃO GENÉTICA NO MEIO
AMBIENTE
Diante do histerismo espalhado pela mídia acerca do Zika
Vírus é necessário colocar em discussão um importante fato deliberadamente
ocultado pelos “jornalões”. Não se trata de um fenômeno com origens naturais,
nem se deriva da pobreza (embora se prolifere em seu meio). Ao contrário, o
vírus tem seu nascedouro na “riqueza” de um punhado de capitalistas ricaços como
acima os descrevemos.
A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio)
autorizou experimentos com insetos geneticamente modificados, patrocinados pela
Fundação Bill Gates, em várias cidades brasileiras, nas quais foram soltos a
partir de 2011 pela empresa Oxitec, tendo o nordeste brasileiro como pioneiro
das “experiências”. A tecnologia consiste em produzir mosquitos machos em
laboratório cujo novo gene após copular com a fêmea selvagem faria com que os
filhotes não conseguissem chegar à fase adulta. Em suma, cria uma prole
programada para morrer. O “sim” foi público e amplamente divulgado: “A Comissão
Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou nesta quinta-feira (10) a
liberação comercial de um mosquito transgênico criado para controlar a
população do Aedes aegypti selvagem, que transmite a dengue” (G1, 11/4/2014),
contando com o aval da Anvisa e do Ministério da Saúde. Contudo, este produto
químico (tetraciclina) é facilmente encontrado nos ambientes urbanos: em
rejeitos da indústria agropecuária, nos lixos hospitalares, nos esgotos
sanitários e lixões a céu aberto. Portanto, em contato com a tetraciclina no
ambiente a larva ganha nova vida e resistência a antibióticos conhecidos. Todos
fontes potenciais de criadouros das larvas do mosquito Aedes Aegypti. Alguns
anos depois dos “experimentos”, a Oxitec protocolou junto a CTNBio a
solicitação de liberação comercial do... novo produto no mercado, passando a
produzir mosquito em larga escala para todo o Brasil.
Após a liberação, a Oxitec que vem lançando “os mosquitos
Aedes geneticamente modificados no meio selvagem no Brasil desde 2011 para
combater a dengue. [agora] A empresa produz até dois milhões de mosquitos
geneticamente modificados por semana em sua fábrica em Campinas, Brasil
(Trinfinity, 28/01).
Com tantas “facilidades” o mosquito teria contato com a
Tetraciclina (antibiótico que conduz as larvas à fase adulta dos mosquitos)
antes de copular com as fêmeas e teria se adaptado ao antibiótico original,
dando origem rapidamente a um novo tipo de inseto geneticamente modificado,
muito mais resistente e agressivo, denominado Aedes Albopictus (mosquito
OX513A), o que denota conhecimento de causa dos “empreendedores” do Projeto Aedes
Transgênico acerca das consequências nefastas das pesquisas sobre a população.
Daí acarretando as doenças relacionadas ao Zika, a Chikungunya e muito
provavelmente a microcefalia em bebês. Casualidade, falta de pesquisas que
apontassem para uma endemia ao se fabricar um novo tipo de mosquito em
laboratório? De modo algum! Uma das exigências da Oxitec (depois Intexon) foi
não revelar possíveis danos ou consequência desastrosas da pesquisa [veja aqui o
relatório da pesquisadora Helen Wallace - http://www.twn.my/title2/biosafety/pdf/bio15.pdf
- Genetically Modified Mosquitoes: Ongoing Concerns] às populações onde os
mosquitos foram liberados do ambiente laboratorial.
NO EPICENTRO DA EPIDEMIA A INDÚSTRIA QUÍMICA CAPITALISTA E O
DEUS MERCADO
Contra o novo mosquito criado, muito mais resistente – o
chamado “fumacê é totalmente ineficaz – começa a se propagar com rapidez, uma
vez que encontra ambientes bastante propícios e um sistema de saúde do Estado
completamente sucateado pelo governo federal gerenciado por Dilma. Há suspeitas
que o vírus pode ser transmitido através das relações sexuais, do leite
materno, das transfusões de sangue. O “bug” de Bill Gates foi tão forte que
reportagens relatando a liberação dos mosquitos de laboratório foram extirpados
dos noticiários, os quais para lubridiar apontam como causas a chegada dos
migrantes haitianos e os turistas vindos para a Copa do mundo de futebol em
2014! Além das conotações racistas, o mais incrível, toma a população como responsável pelo caos, afirmando
que esta não cuida do pratinho de água do vaso da vovó!!!!
“De muitas maneiras, o surto Zika é pior do que a epidemia
de Ebola de 2014-15”, afirmou Jeremy Farrar, diretor da Wellcome Trust ao The
Guardian (30/01). Outro jornal relata que “A maioria dos portadores do vírus
são assintomáticas. É uma infecção silenciosa em um grupo de indivíduos
altamente vulneráveis - mulheres grávidas. Que está associado com um resultado
horrível para seus bebês” (The Mirror, 31/01).
Desde o início, quando os testes incipientes foram feitos
nas Ilhas Cayman, o processo correu em segredo comercial: “Ao invés da
publicação e consulta pública prévia sobre os riscos envolvidos no experimento,
como exigiriam os acordos internacionais citados, os cerca de 3 milhões de
mosquitos soltos no clima tropical das Ilhas Cayman ganharam o mundo sem nenhum
processo de debate ou consulta pública” (Portal Terra, 13/9/2013). Tudo sob o
controle da Oxitec, inclusive da divulgação dos “resultados sempre positivos”,
ao ponto de criar uma espécie de ONG, a Moscamed, para avalizar os testes como
parte integrante do PAT (Projeto Aedes Transgênico). O Genetically Modified
Mosquitoes: Ongoing Concerns aponta vários problemas e falhas dos experimentos
da Oxitec, desconsiderados de forma soberba, o que coloca a empáfia desta
empresa sob suspeita. No que concerne à Tetraciclina foi o aspecto mais
ignorado, ou seja, era sabida a possibilidade do contato no mosquito transgênico
com este antibiótico em ambientes não controlados e assim dar vida adulta às
larvas e ovos do Aedes Aegypti, dando origem ao novo inseto. E se o inseto
tornar-se ainda mais resistente aos antibióticos? Eis o “bug” intencional do
capitalismo criado pelas fundações Bill Gates e Rockefeller!
AS COBAIAS NÃO SÃO OS MOSQUITOS OU “DISONORE MA NO TROPPO”*...
A comercialização das antigas “commodities” Zika de
Rockefeller, agora possui alto valor agregado fazendo com que a Oxitec se
instalasse oficialmente no Brasil, o seu mais promissor mercado de
biotecnologia. A menina dos olhos dos capitalistas, é claro, será a capacidade
de precificação dos serviços prestados e a comercialização do mosquito para o
mundo inteiro, não mais a módicos US$ 599! As medidas paliativas e midiáticas
do governo federal com distribuição de kit repelente e exército nas ruas são apenas
diversionismo para enganar a população acerca dos reais culpados em relação ao
aumento do surto de Zika no país: a indústria farmacêutica transnacional, isto
é, se há uma indústria que promove a doença, por sua vez traz de roldo uma
indústria derivativa, a do remédio. É assim que a mão grande do mercado trata o
ser humano! A revista Fortune avalia que o surto de Zika movimentou algo em
torno de 24 bilhões de dólares em 2014, parte ínfima se comparado ao mercado
total da indústria farmacêutica de US$ 300 bilhões, mas que vem tendo um
crescimento de 15% anual. “O surto do zika é, sem dúvida, uma oportunidade de
negócios que antes não parecia existir porque a doença parecia ‘benigna’ o
suficiente para não justificar o investimento em curas ou prevenção” (Economist
Intelligence Unit, Londres, january/2016). Estima-se que uma vacina eficaz teria
um custo de US$ 10 a US$ 50 por dose!
Nisto tudo, o que é mais arrepiante e aterrador, trata-se de
se criar uma “reserva de mercado” para a indústria da desgraça farmacêutica
faturar e encher os bolsos de poucos capitalistas considerados mais “espertos”
do que outros. A doença para esses autênticos parasitas é um espaço para lucrar,
a qual tem como cobaia não o mosquito, mas seres humanos em suma. E claro, só
possível nos países semicoloniais como o Brasil, densamente povoado e com elevados
índices de miséria! A lógica do sistema capitalista consiste em utilizar estes
“conhecimentos” científicos para o Departamento de Estado norte-americano e o
Pentágono produzirem as bombas biológicas a serem utilizadas contra seus
inimigos políticos e militares. Além de impulsionarem os astronômicos lucros
das indústrias farmacêuticas com a fabricação de vacinas, os estrategistas da
Casa Branca visam aperfeiçoar a “indústria da doença”, a fim de guerrear e
achacar com este trunfo povos aos quais se opõem. O que vimos acerca do “agente
laranja” no Vietnã, as bombas de fósforo na Palestina países nos quais o
departamento de defesa ianque se valeu do terrorismo biológico. Assim, o
arsenal biológico se converte em uma ferramenta política “bastante útil” ao
imperialismo para submeter os povos e explorados de todo o planeta a seu
controle militar, econômico e político. O capitalismo é a pior praga por que a Humanidade
tem passado!
* “Desgraça, mas não muito rápida”