quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

SURTO DO ZIKA VÍRUS E O PROJETO AEDES TRANSGÊNICO. O novo “bug” de Bill Gates e o gene letal do capitalismo!


H
á inúmeros aspectos escondidos na estória do Zika Vírus (descoberto em 1950), muito além de uma suposta “teoria da conspiração”. Ele já existia muito antes deste surto exposto à exaustão pela mídia oligopsônica mundial, e tem cotação nas bolsas de valores! Vale 599 dólares, mas como os proprietários são magnânimos o estão distribuindo gratuitamente na América Latina!! Tem quem ache que se trata de um problema de gênero, como faz o O PSTU (site PSTU, 3/2), pois afetaria as mulheres grávidas causando microcefalia nos bebês. Ora, ainda não foi comprovada a influência do Zika vírus na gestação. O problema é muito mais profundo, e envolve uma análise política mais abrangente. Nesta trama cabulosa estão envolvidos alguns dos maiores conglomerados financeiros do planeta: a ATCC, de propriedade da Fundação Rockefeller no início da cadeia produtiva e a Oxitec mantida pela Fundação Bill e Melinda Gates que vem completar o processo. O primeiro desenvolveu o inseto, o segundo modificou-o geneticamente. Terrível esta “parceria”? Não. Trata-se de capitalismo, cara-pálida!


A Fundação Rockefeller esteve diretamente envolvida nos últimos surtos de gripe aviária, suína, ebola e tantas outras epidemias espalhadas pelo planeta, todas fazendo parte de uma guerra biológica em nível mundial: vírus Ebola na África, o H1N1 (gripe suína) na Ucrânia, ambos sob o domínio de laboratórios ianques; vírus Zika, Dengue e Chikungunya na América Latina inoculados pela Oxitec, Bill Gates, governos federal e estaduais. Como objetivos estratégicos nada “filantrópicos” estariam no cerne a diminuição da população dos países semicoloniais do continente africano e latino-americano através dos testes de eugenia patrocinados pelas grandes corporações capitalistas e ganhar muito, muito dinheiro com doenças.

DA TETRACICLINA LABORATORIAL À MUTAÇÃO GENÉTICA NO MEIO AMBIENTE

Diante do histerismo espalhado pela mídia acerca do Zika Vírus é necessário colocar em discussão um importante fato deliberadamente ocultado pelos “jornalões”. Não se trata de um fenômeno com origens naturais, nem se deriva da pobreza (embora se prolifere em seu meio). Ao contrário, o vírus tem seu nascedouro na “riqueza” de um punhado de capitalistas ricaços como acima os descrevemos.

A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) autorizou experimentos com insetos geneticamente modificados, patrocinados pela Fundação Bill Gates, em várias cidades brasileiras, nas quais foram soltos a partir de 2011 pela empresa Oxitec, tendo o nordeste brasileiro como pioneiro das “experiências”. A tecnologia consiste em produzir mosquitos machos em laboratório cujo novo gene após copular com a fêmea selvagem faria com que os filhotes não conseguissem chegar à fase adulta. Em suma, cria uma prole programada para morrer. O “sim” foi público e amplamente divulgado: “A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou nesta quinta-feira (10) a liberação comercial de um mosquito transgênico criado para controlar a população do Aedes aegypti selvagem, que transmite a dengue” (G1, 11/4/2014), contando com o aval da Anvisa e do Ministério da Saúde. Contudo, este produto químico (tetraciclina) é facilmente encontrado nos ambientes urbanos: em rejeitos da indústria agropecuária, nos lixos hospitalares, nos esgotos sanitários e lixões a céu aberto. Portanto, em contato com a tetraciclina no ambiente a larva ganha nova vida e resistência a antibióticos conhecidos. Todos fontes potenciais de criadouros das larvas do mosquito Aedes Aegypti. Alguns anos depois dos “experimentos”, a Oxitec protocolou junto a CTNBio a solicitação de liberação comercial do... novo produto no mercado, passando a produzir mosquito em larga escala para todo o Brasil.

Após a liberação, a Oxitec que vem lançando “os mosquitos Aedes geneticamente modificados no meio selvagem no Brasil desde 2011 para combater a dengue. [agora] A empresa produz até dois milhões de mosquitos geneticamente modificados por semana em sua fábrica em Campinas, Brasil (Trinfinity, 28/01).

Com tantas “facilidades” o mosquito teria contato com a Tetraciclina (antibiótico que conduz as larvas à fase adulta dos mosquitos) antes de copular com as fêmeas e teria se adaptado ao antibiótico original, dando origem rapidamente a um novo tipo de inseto geneticamente modificado, muito mais resistente e agressivo, denominado Aedes Albopictus (mosquito OX513A), o que denota conhecimento de causa dos “empreendedores” do Projeto Aedes Transgênico acerca das consequências nefastas das pesquisas sobre a população. Daí acarretando as doenças relacionadas ao Zika, a Chikungunya e muito provavelmente a microcefalia em bebês. Casualidade, falta de pesquisas que apontassem para uma endemia ao se fabricar um novo tipo de mosquito em laboratório? De modo algum! Uma das exigências da Oxitec (depois Intexon) foi não revelar possíveis danos ou consequência desastrosas da pesquisa [veja aqui o relatório da pesquisadora Helen Wallace - http://www.twn.my/title2/biosafety/pdf/bio15.pdf - Genetically Modified Mosquitoes: Ongoing Concerns] às populações onde os mosquitos foram liberados do ambiente laboratorial.

NO EPICENTRO DA EPIDEMIA A INDÚSTRIA QUÍMICA CAPITALISTA E O DEUS MERCADO

Contra o novo mosquito criado, muito mais resistente – o chamado “fumacê é totalmente ineficaz – começa a se propagar com rapidez, uma vez que encontra ambientes bastante propícios e um sistema de saúde do Estado completamente sucateado pelo governo federal gerenciado por Dilma. Há suspeitas que o vírus pode ser transmitido através das relações sexuais, do leite materno, das transfusões de sangue. O “bug” de Bill Gates foi tão forte que reportagens relatando a liberação dos mosquitos de laboratório foram extirpados dos noticiários, os quais para lubridiar apontam como causas a chegada dos migrantes haitianos e os turistas vindos para a Copa do mundo de futebol em 2014! Além das conotações racistas, o mais incrível, toma a população como responsável pelo caos, afirmando que esta não cuida do pratinho de água do vaso da vovó!!!!

“De muitas maneiras, o surto Zika é pior do que a epidemia de Ebola de 2014-15”, afirmou Jeremy Farrar, diretor da Wellcome Trust ao The Guardian (30/01). Outro jornal relata que “A maioria dos portadores do vírus são assintomáticas. É uma infecção silenciosa em um grupo de indivíduos altamente vulneráveis - mulheres grávidas. Que está associado com um resultado horrível para seus bebês” (The Mirror, 31/01).

Desde o início, quando os testes incipientes foram feitos nas Ilhas Cayman, o processo correu em segredo comercial: “Ao invés da publicação e consulta pública prévia sobre os riscos envolvidos no experimento, como exigiriam os acordos internacionais citados, os cerca de 3 milhões de mosquitos soltos no clima tropical das Ilhas Cayman ganharam o mundo sem nenhum processo de debate ou consulta pública” (Portal Terra, 13/9/2013). Tudo sob o controle da Oxitec, inclusive da divulgação dos “resultados sempre positivos”, ao ponto de criar uma espécie de ONG, a Moscamed, para avalizar os testes como parte integrante do PAT (Projeto Aedes Transgênico). O Genetically Modified Mosquitoes: Ongoing Concerns aponta vários problemas e falhas dos experimentos da Oxitec, desconsiderados de forma soberba, o que coloca a empáfia desta empresa sob suspeita. No que concerne à Tetraciclina foi o aspecto mais ignorado, ou seja, era sabida a possibilidade do contato no mosquito transgênico com este antibiótico em ambientes não controlados e assim dar vida adulta às larvas e ovos do Aedes Aegypti, dando origem ao novo inseto. E se o inseto tornar-se ainda mais resistente aos antibióticos? Eis o “bug” intencional do capitalismo criado pelas fundações Bill Gates e Rockefeller!

AS COBAIAS NÃO SÃO OS MOSQUITOS OU “DISONORE MA NO TROPPO”*...

A comercialização das antigas “commodities” Zika de Rockefeller, agora possui alto valor agregado fazendo com que a Oxitec se instalasse oficialmente no Brasil, o seu mais promissor mercado de biotecnologia. A menina dos olhos dos capitalistas, é claro, será a capacidade de precificação dos serviços prestados e a comercialização do mosquito para o mundo inteiro, não mais a módicos US$ 599! As medidas paliativas e midiáticas do governo federal com distribuição de kit repelente e exército nas ruas são apenas diversionismo para enganar a população acerca dos reais culpados em relação ao aumento do surto de Zika no país: a indústria farmacêutica transnacional, isto é, se há uma indústria que promove a doença, por sua vez traz de roldo uma indústria derivativa, a do remédio. É assim que a mão grande do mercado trata o ser humano! A revista Fortune avalia que o surto de Zika movimentou algo em torno de 24 bilhões de dólares em 2014, parte ínfima se comparado ao mercado total da indústria farmacêutica de US$ 300 bilhões, mas que vem tendo um crescimento de 15% anual. “O surto do zika é, sem dúvida, uma oportunidade de negócios que antes não parecia existir porque a doença parecia ‘benigna’ o suficiente para não justificar o investimento em curas ou prevenção” (Economist Intelligence Unit, Londres, january/2016). Estima-se que uma vacina eficaz teria um custo de US$ 10 a US$ 50 por dose!

Nisto tudo, o que é mais arrepiante e aterrador, trata-se de se criar uma “reserva de mercado” para a indústria da desgraça farmacêutica faturar e encher os bolsos de poucos capitalistas considerados mais “espertos” do que outros. A doença para esses autênticos parasitas é um espaço para lucrar, a qual tem como cobaia não o mosquito, mas seres humanos em suma. E claro, só possível nos países semicoloniais como o Brasil, densamente povoado e com elevados índices de miséria! A lógica do sistema capitalista consiste em utilizar estes “conhecimentos” científicos para o Departamento de Estado norte-americano e o Pentágono produzirem as bombas biológicas a serem utilizadas contra seus inimigos políticos e militares. Além de impulsionarem os astronômicos lucros das indústrias farmacêuticas com a fabricação de vacinas, os estrategistas da Casa Branca visam aperfeiçoar a “indústria da doença”, a fim de guerrear e achacar com este trunfo povos aos quais se opõem. O que vimos acerca do “agente laranja” no Vietnã, as bombas de fósforo na Palestina países nos quais o departamento de defesa ianque se valeu do terrorismo biológico. Assim, o arsenal biológico se converte em uma ferramenta política “bastante útil” ao imperialismo para submeter os povos e explorados de todo o planeta a seu controle militar, econômico e político. O capitalismo é a pior praga por que a Humanidade tem passado!

* “Desgraça, mas não muito rápida”