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omeçaram esta semana as comemorações da “Semana Farroupilha”
em todo o Rio Grande do Sul. Nas ruas, gaúchos pilchados, desfiles de
“tropeiros” em seus cavalos, CTGs e folcloristas românticos em polvorosa; enfim,
todos absortos em seu esfuziante e desgastado “civismo regional” que reverencia
heróis do passado glorioso e seus feitos totalizantes do povo gaúcho, emblemática
e ufanisticamente venerados no hino rio-grandense: “Sirvam nossas façanhas/De
modelo a toda Terra” (https://www.letras.mus.br/hinos-de-estados/126618/).
Tantas virtudes juntas correspondem à realidade? Para o marxismo não há
categorias abstratas derivativas de si mesmas, a ciência histórica trabalha
diretamente com o que a vida e as necessidades materiais lhe fornece, quer
relativo aos indivíduos quer no âmbito coletivo. Neste sentido, caracterizar a
insurgência dos farrapos como uma revolução é redundar num tremendo equívoco,
pois o móvel da época sempre fora a guerra como principal fator de acúmulo e
povoação do extremo sul brasileiro e, ao final das beligerâncias, poucas coisas
da estrutura social e política foram alteradas. A “estância” e o militarismo
bárbaro atuaram como mecanismo de posse do território gaúcho, alimentados ainda
mais pela crise acentuada do modelo econômico brasileiro, a mineração, a
monocultura de exportação do açúcar e, mais tarde, o café. Os revoltosos farroupilhas não poderiam estar à frente de seu tempo,
expressavam antes de tudo a mentalidade da época, consubstanciada nas guerras
de conquistas, na defesa incondicional do regime escravagista, a pilhagem, o
contrabando e o roubo como fatores de acumulação de capital e renda da terra.
Realidade precipitada ainda mais com a abdicação de D. Pedro
I e a assunção da Regência como o coroamento do processo de independência do
Brasil de sua metrópole num quadro de agravamento das dissenções entre as
várias facções oligárquicas. A “revolução” Farroupilha foi uma dentre tantas revoltas
coloniais que governos de plantão e mídia passam a agigantar conforme seus
interesses políticos e econômicos, ora readequada a períodos
pré-revolucionários (vitória soviética na Segunda Guerra Mundial), ora em
situação contrarrevolucionária (imediatamente após o golpe gorila de 1964).
O baiano Cipriano Barata foi um dos mais destacados líderes farroupilhas no Brasil imperial |
A APROPRIAÇÃO DO TERMO FARROUPILHA E A CONSTRUÇÃO DO MITO
O termo “farroupilha” não foi uma exclusividade sulista, nem
uma referência ao tipo de roupa que os revoltosos contra o império usavam na
guerra. Isso não passa de um romantismo pastoril ideal, deturpado para difundir
que os mesmos eram parte do povo, o que estava muito distante da sociedade nada
igualitária de então.
Muito antes da apropriação dos sulistas o termo era usado
para designar as sociedades secretas que se opunham ao regime monárquico em
todo o país, isto é, os grupos liberais de ideias exaltadas. Desta forma, os
Farrapos debutaram a partir de 1829 pela atuação principalmente do baiano
Cipriano Barata, árduo adversário do absolutismo de D. Pedro I e um dos
principais dirigentes da Confederação do Equador em 1825. Em 1832, o tenente Luiz
José dos Reis Alpoim fundou o Partido Farroupilha em Porto Alegre.
A construção da identidade regional começou a ser talhada
pelos positivistas republicanos, tendo como artífice Julio de Castilhos. Como o
positivismo trabalha com fatos isolados e criando mistificações quase
religiosas, era necessário criar o mito fundador a partir da “batalha épica” e
seu “valor constância” da guerra civil farroupilha como “modelo a toda terra”.
SURGEM OS CTGs OU O REGIONALISMO UFANISTA E BAIRRISTA COMO
CONTRAPONTO AO COMUNISMO DO PÓS-GUERRA
A origem mítica da tradição farroupilha foi urdida em meio à
ditadura de Getúlio Vargas na década de 30 do século passado, nos estertores do
Estado Novo, quando outrora tendências regionalistas eram reprimidas a fórceps em
face de uma identidade nacionalista cunhada pelo futebol, o carnaval, a
arquitetura, música etc. Enfim, significa o “amor à pátria” em moldes fascistas
e industrialismo a partir da região sudeste. Enquanto Rio de janeiro e São
Paulo se desenvolviam, o Rio Grande do Sul estagnava em seu ruralismo fabril. E
assim permanece até o fim da Segunda Guerra Mundial.
O atual gaúcho, na visão da classe dominante pastoril |
Em Porto Alegre, nos idos de 1947, alguns “filhinhos de
papai” fundam o movimento regionalista difundindo o mito da “democracia
pastoril” no estado e o sofisma acerca do “caráter essencialmente libertário” do
programa e ação dos Farrapos. Autêntico manifesto como negação democratizante
da sociedade urbano-industrial que ascendia da “Velha República”. Rejeitam particularmente
o princípio político da revolução socialista mundial, haja vista que o
comunismo ao lado do proletariado soviético vencera a barbárie nazista de forma
heroica. Socialismo para esses riquinhos era algo “urbanoide”, “perigoso” e um
atentado à sacrossanta propriedade privada, portanto, deveria ser combatido
pela elite fundiária gaúcha. Tomavam “seus” preceitos como se fossem aceitos
por toda a sociedade gaúcha, ou seja, tomavam a síntese do povo como rejeição à
interpretação urbana-industrial e a defesa incondicional da sociedade
pastoril-latifundiária. Os tradicionalistas passaram a se organizar em CTG,
onde os “patrões” e “peões” se confraternizam como iguais. Que imagem
maravilhosa!
Aqui, patrões e peões confraternizam! |
Não ao acaso, os CTGs e os clubes tradicionalistas surgiram
em meio à Guerra Fria, como produto da bipolarização política do mundo, época
em que a classe operária brasileira e gaúcha dava seus primeiros passos no
cenário nacional. O discurso ideológico dos tradicionalistas procurava abafar a
consciência de classe sobre as terríveis contradições sociais entre os
explorados e os exploradores, reverenciando as qualidades deste último através
do culto à propriedade pastoril na condição perfeita do patrão “acolhedor”,
“bonachão”, o gaúcho gordo, bigodudo e boa gente, devorador de churrasco e
adepto ao chimarrão!
Tal pensamento era conveniente para o capital industrial já
consolidando bases no pós-Vargas, embora adstrito à condição de semicolônia dos
Estados Unidos. A essência conservadora do regionalismo fora oficializada em
setembro de 1964, quando a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul
instituiu a “Semana Farroupilha” e o mito do “bom patrão”. O mundo do faz de
conta no qual “patrões e empregados se alimentavam com o mesmo churrasco e o
mesmo chimarrão, cavalgam os mesmos animais...” (Salis Jorge Goulart, A
formação do RS). Tudo harmônico, como se os frutos da terra caíssem do céu
feito “Manah”! Nesta sociedade idílica não haveria trabalho, conflitos e,
claro, a mão de obra escrava. Como a vida era bela...
A VIDA NÃO SE PROJETA FEITO SOMBRAS NA CAVERNA
Bem distante dos
laços fraternais disseminados prosaicamente pelos tradicionalistas na cultura
sulina, os farroupilhas gaúchos eram produtos originários de sua época:
escravistas, estancieiros bárbaros, sanguinários vingativos cuja personalidade era
pérfida e vil, todos beirando traições de seus próprios amigos. Em grande
parte, a guerra oligárquica denominada farroupilha fora financiada pela venda
de cativos em terras uruguaias em troca de munição, fardamento e comida. A
rebelião, como não tinha um caráter programático unificado entre a própria
classe dominante, teve momentos de infâmia ao praticar o estupro, degola o
sequestro e a execução sumária de adversários. Eram frequentes os duelos entre
os comandantes pela disputa do botim de guerra. Famoso foi o desafio entre
Bento Gonçalves e seu primo Onofre Pires um ano antes do fim da guerra: um
acusava o outro de corrupção, com razão, que aliás, era o motor da guerra
farroupilha! “Tutti buena gente”...
Bento Gonçalves, escravista, cruel, vingativo e bárbaro estancieiro |
A vileza dos mandatários farroupilhas consistia em colocar
em marcha a rebelião oligárquica a custa dos escravos e indígenas. Os militares
recrutavam escravos prometendo-lhes alforria. Além disso, muitos escravos foram
capturados de estancieiros adversários. A tropa de combatentes negros ficou
conhecida como “Lanceiros Negros”, os quais conformavam quase metade do
contingente do exército rio-grandense. Muito além de serem bem equipados como o
folclore incutiu no imaginário popular, não se valiam do uso da arma de fogo,
apenas dispunham de lança. No entanto, durante
os longos, cruéis e intermináveis dez anos de guerra, doavam suas vidas não por
dinheiro ou redução de impostos, mas prioritariamente como parte da conquista
de sua liberdade, mesmo atuando em um meio completamente desigual. Negros e
brancos marchavam, comiam, dormiam, lutavam separadamente. Aos valorosos
“lanceiros” era vetado o uso de espada e armas de fogo, a não ser pequenas
garruchas. Distinto do que apresenta as lendas folclóricas, não combatiam a
cavalo, como expõem grotescamente séries de TV e novelas globais. Estavam
munidos apenas de uma lança de madeira, pequenas facas e lutavam com os pés
desnudos no meio da mata espinhenta e pedregosa.
Munidos apenas de uma lança de madeira, pequenas facas e lutavam descalços, os Lanceiros Negros foram massacrados pelas tropas imperiais |
Como colocado acima, todos os dirigentes farroupilhas - Bento
Gonçalves, Canabarro, Gomes Jardim, Netto, dentre outros - eram ferrenhos
defensores da escravidão, mesmo que ideias abolicionistas já fossem conhecidas
desde 1767, inclusive em Portugal. No final da guerra, vergonhosamente derrotados,
preocuparam-se com o cumprimento da promessa feita aos Lanceiros, de
alforriá-los. Contudo, tal preocupação não era pela razão de serem homens de
palavra ou por questão humanitária; ao contrário, derivava do medo que os
escravos ora concentrados e disciplinados militarmente se rebelassem contra
seus proprietários, tantos os farrapos como os imperiais após a rendição
farrapa. O que fazer para resolver este problema?
David Canabarro:De inimigo ferrenho do governo central, após a rendição e o massacre de Porongos, torna-se grande amigo do Duque de Caxias!! |
A solução estava com as tropas imperiais, nas mãos do “garboso
pacificador” Duque de Caxias (Luís Alves de Lima e Silva), o responsável por
debelar as revoltas da Sabinada, Balaiada e as de cunho liberal no sudeste, bem
como as guerras cisplatinas. Um
“profissional” muito competente que estava incumbido da tarefa de agir na
revolta farroupilha... Seu método era infalível: estimular as traições por
intermédio do suborno e da corrupção e afogar revoltas em sangue. Nestes
quesitos, seu currículo era exemplar, o qual em sua sanha genocida teria
antecedido Hitler em 70 anos na futura Guerra do Paraguai – ocasião em que ele
teria trucidado cerca de 76% da população guarani.
Dito e feito! O “mui valoroso”, em sua “simplicidade,
humanidade e altruísmo” (http://www.militar.com.br/artigo-281-Duque-de-Caxias---Patrono-do-Ex%C3%A9rcito#.V9nFZFsrJNA)
Caxias “convence” David Canabarro a lutar contra as tropas imperiais no serro
de Porongos (interior do RS) tendo como aríete os Lanceiros. Claro, um combate
previamente combinado após inúmeras “conferências de guerra”. Está documentado:
“Não receie a infantaria inimiga, pois ela há de receber ordem de um ministro e
de seu general em chefe, para entregar o cartuchame” (Ofício de Caxias ao
Comandante Francisco Pedro, 9 de novembro de 1844). Canabarro enviou os
Lanceiros desarmados para o combate. A infantaria dos Lanceiros fora dizimada
por uma tropa imperial fortemente armada, instruída em poupar apenas o sangue dos
brasileiros (os negros eram considerados africanos). Enquanto os valorosos
guerreiros eram massacrados, Canabarro estava bem longe, nos braços de sua
amante “Papagaia”. Ódio e desprezo aos
trabalhadores negros era a sinapse dos chefes imperiais e farroupilhas, como
foi bem colocado por Mario Maestri: “não deixaram dúvida da identidade que unia
chefes imperiais e farroupilhas no medo e no ódio aos seus trabalhadores
negros” (O Escravo Gaúcho — Resistência e Trabalho -Porto Alegre, Ed. da
UFRGS).
O massacre da Batalha
de Porongos, na madrugada do dia 14 de novembro de 1844, não fora uma surpresa
como querem fazer crer certos tradicionalistas oficialescos; foi antes de tudo
uma vil traição contra quem dedicaram dez anos de suas vidas a defender... “Traição
de Porongos, que mais foi a matança de um só lado do que peleja, dispersou a
principal força republicana e manifestou morta a rebelião. (…) Em Porongos
pois, a revolução expirou. Foi daí que se seguiu o entabulamento das
negociações, que deram tranquilidade ao Rio Grande do Sul” (Araripe, Tristão de
Alencar. Guerra civil no Rio Grande Do Sul: memória acompanhada de documentos
lida no Instituto Histórico Geográfico do Brasil. Porto Alegre, CORAG, 1986,
p.211). Os lanceiros, desconhecendo a traição e a covardia de seu comandante
resistiram bravamente até serem liquidados... A perfídia foi tão vil que causou
até mesmo ira indignada em Bento Gonçalves: “Perder batalhas é dos capitães e
ninguém pode estar livre disto; mas dirigir uma massa e prepará-la para sofrer
uma surpresa semelhante (…) é (…) covardia do homem que assim se conduz”.
[Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul. Coletânea de Documentos de Bento
Gonçalves da Silva. 1835/1845]
Duque de Caxias, o "pacificador" sanguinário |
Estava encaminhada a paz a partir de um ato de covardia e
baixeza moral entre dois comandantes! Logo veio a paz do “Poncho Verde” em 1845,
na qual senhores de escravos, tanto pelo lado do império como dos farrapos, se
confraternizavam em abraços e inundavam os espíritos com juras de eterna lealdade.
Enfim, todo o
processo da revolta farroupilha fora romantizado pela literatura (O Continente,
“O tempo e o Vento”, Érico Veríssimo, 1947) e apropriado ideologicamente pela
oligarquia pecuarista gaúcha (com aporte é claro da mídia corporativa) se
valendo de historiografia guasca tradicional e oficialesca adepta da
“democracia dos pampas”, num purismo injustificado realçando o espirito
“libertário” dos grandes “estancieiros” e seu suposto caráter popular. Ao
longo dos anos, conseguiram transformar uma vergonhosa e retumbante derrota em
vitória perante as tropas imperiais. Inacreditável o desconhecimento dos fatos
históricos e da diminuta população regional da província gaúcha na época, cuja
“povoação” se dava por estancias militarizadas.
Segue em curso a “Semana Farroupilha”, continuam os desfiles
de cavaleiros pilchados com suas bombachas, se empanturrando de churrasco, o
mito feito carnaval regional passa pelas ruas com seu “fascio” (Pira da Pátria
Farroupilha – chama crioula) em seu proselitismo quase religioso, no entanto,
verdadeiras e autênticas são as bostas que expelem os animais ao percorrerem as
vias urbanas das cidades do interior e da capital...
CRONOLOGIA DO CONFLITO
1835
19/09 - Gomes Jardim e Onofre Pires comandam uma força
de 200 rebeldes. Acampados nas cercanias de Porto Alegre, enfrentam os
legalistas na Ponte da Azenha.
20/09 - Os revoltosos entram em Porto Alegre. O
presidente da Província, Antônio Fernandes Braga, foge para Rio Grande.
21/09 - Bento Gonçalves chega à Capital.
08/10 - Os farroupilhas ocupam Piratini.
1836
15/06 - Depois de várias escaramuças, Porto Alegre é
retomada pelos imperiais.
10/09 - Combate do Seival
11/09 - O general Netto proclama a República
Rio-grandense.
04/10 - Combate da Ilha do Fanfa. Bento é preso.
06/11 - Instala-se em Piratini, escolhida Capital, o
primeiro governo republicano. Apesar de preso, Bento Gonçalves é eleito
presidente. O cargo fica interinamente com Gomes Jardim.
1837
07/05 - Forças farrapas comandadas pelo general Netto
restabelecem o cerco sobre Porto Alegre, mas não conseguem tomar a Capital.
10/09 - Bento Gonçalves foge da fortaleza onde se
encontrava preso, na Bahia, e volta à província.
10/11 - Bento reassume o comando rebelde e se
incorpora às tropas que cercam Porto Alegre.
1838
30/04 - Combate de Rio Pardo.
20/05 - O italiano Giuseppe Garibaldi dá início à
construção de dois lanchões no estaleiro farrapo, montado às margens do Rio
Camaquã.
1839
14/02 - O governo rebelde é transferido para Caçapava,
que passa a ser a nova capital da República Rio-grandense.
06/06 - Começa a travessia dos lanchões Rio Pardo e
Seival, da Lagoa dos Patos até Tramandaí. Parte do trajeto é feito por terra, e
as embarcações são puxadas por juntas de boi.
29/07 - É proclamada a República Catarinense, em
Laguna.
1840
22/03 - A capital da República Rio-grandense é
transferida de Caçapava para Alegrete.
03/05 - Batalha do Taquari. Farrapos e legalistas
proclamam-se vitoriosos.
16/07 - Os farrapos são derrotados em São José do
Norte.
1841
19/10 - Apesar do cerco de quase quatro anos, Porto
Alegre permanece inacessível aos farroupilhas. Por isso, recebe o título
honorífico de “Leal e Valorosa”.
28/12 - Assinado tratado de ajuda mútua entre a
República Rio-grandense e a República Oriental do Uruguai.
1842
09/11 - O barão de Caxias assume como presidente da
Província de São Pedro e comandante das forças legalistas.
1º/12 - Abertura da Assembleia Constituinte da
República Rio-grandense, em Alegrete.
1843
11/01 - O barão de Caxias marcha para os campos de
batalha.
26/05 - Combate de Ponche Verde.
1844
27/02 - Duelo entre Bento Gonçalves e Onofre Pires,
que morre quatro dias depois em consequência dos ferimentos.
14/11 – Traição de Canabarro, os farrapos são atacados
e derrotados no combate de Porongos.
1845
28/02 - É assinado o acorde de paz entre farroupilhas
e imperiais em Ponche Verde. Canabarro, comandante do exército republicano,
proclama o fim do conflito.
1º/03 - O barão de Caxias anuncia a pacificação.