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a etapa
obscurantista que está aberta no Brasil, o que mais se têm ouvido (ninguém
escreve ou teoriza) na grande mídia patronal é o verso acerca da “doutrinação
marxista” nas escolas públicas, do ensino fundamental (!?!) à Universidade. Fábula
sem quaisquer fundamentos, pois seus “articuladores”, Bolsonaro e seus filhos
nunca leram uma linha sequer do que elaborara o grande mestre da educação,
Paulo Freire. Trata-se precisamente de uma ideologia anticomunista, antissocial,
antieducação para o povo que tem como método de difusão, os fakenews. Destilam todo seu ódio
descabelado contra algo que não tem capacidade cognitiva de apreender e ter
ciência, o método de alfabetização do renomado pedagogo. Ficam no senso comum da
“convicção” (sem provas) ideológica. De uma primeira abordagem, veremos que o
conjunto programático freireano apresenta encontros dialógicos e desencontros
com o marxismo, sutilmente tangenciais por sinal. Na relação simbiótica (não-comensalista)
entre Freire e Marx destaca-se o profundo desconforto que ambas as práxis
causam nas classes dominantes, a unidade dialógica existente entre os
“esfarrapados”, seus educadores e a realidade social.
O
trabalho de uma vida inteira de Paulo Freire notabiliza-se por ser muito mais
do que um método. Na Pedagogia do
Oprimido oferece-nos todo um sistema filosófico de bases científicas, cuja
aplicabilidade pode ser efetivada em qualquer nível de conhecimento humano no
que se refere ao processo educativo de massas. Da educação infantil à pós-graduação em se
tratando de seus aspectos formais. Na não-formal pode ser referência nas
ciências da saúde, na assistência social, educação popular, na Cultura etc. Por
seu caráter profundamente elaborado e erudito, pode ser claramente encarado
como uma teoria do conhecimento, ou em palavras mais simples, configura-se em método
de aprender, de conhecer a si e aos outros em seu universo cultural! Teve a
clareza de inserir no conceito de educação o analfabetismo não como um problema
técnico voltado para os tecnocratas de governos de plantão, mas expresso na condição
de grave problema social, produto muitas vezes dessas intervenções de cunho “técnico”
dissociado da realidade.
As centenas de
referências teóricas presentes em sua obra derivam de sua essência dialogal com
todos os ramos do saber humano. Tais influências científicas demonstram que
todo ato educativo começa em sua politicidade, a formação de homens e mulheres como
instruções em aberto, inconclusas e permanentes. Ou seja, deixa em aberto o
processo de aprendizagem e atuação em seu meio, rumo à revolução. Por isso, a educação não pode ser neutra, dado que a
ação humana sobre a realidade é uma contínua construção e reconstrução de
significados. O princípio da não-neutralidade se dá nos dois polos: na formação
crítica do sujeito e na afirmação do opressor. Em relação a este último,
Paulo Freire usa o termo “hospedeiro do opressor”, graças à “educação
bancária”. Não há possibilidade, nesta perspectiva, da dissociação entre
aprendizagem da leitura, da escrita e a politização em seu meio social: os
alfabetizandos aprendem a “ler o mundo” e a “escrever a sua história”.
A palavra chave para
o aprendizado na visão freireana reside no método da dialogicidade, no quefazer
educativo. De acordo com esse princípio, tanto o educador como o educando se
formam dentro da perspectiva de troca de conhecimentos. Aqui refuta
categoricamente o que chama de “educação bancária”, aquela na qual o educador
seria o único depositante do saber, a fonte inercial de conhecimento que pode
“depositar” na mente (em branco) do educando (analfabeto).
O aprofundamento
dialógico proposto por Paulo Freire não deriva do improviso, do não pensado; ao
contrário, trata-se de um método científico essencialmente profissional que
abarca etapas de trabalhos bem específicas: a investigação temática da comunidade (pesquisa de cunho
sociológico); a tematização
(palavras geradoras do universo cultural desta comunidade) e, por fim, a problematização (superação da visão
ingênua pela ótica crítica). O continuum
nos “círculos de cultura” o aperfeiçoamento
deve ser desenvolvido por um grupo de educadores especializados, que podem ser
psicólogos, sociólogos, economistas, médicos etc. É, portanto, um
trabalho, deste a sua origem, cristalinamente profissional. Para Couto (2017) a
alfabetização é “um processo contínuo de aprendizagens e de seu uso social... é
sempre uma ação transformadora, e transformar, nesse sentido, é utilizar o
aprendido para qualificar as intervenções no cotidiano”.
O reacionarismo em voga |
Os
irracionalistas de hoje (neofascistas e pastores) acusam Paulo Freire de
doutrinador. Contudo, ele sempre se opôs à doutrinação, pois como foi dito
acima, sua prédica é permeada pelo diálogo, o saber científico, a
sensibilidade, o conhecimento técnico nas intervenções culturais, o saber
popular, a diversidade e os direitos humanos. Gadotti (2018: 9) resume assim o conteúdo do
método freireano: “...politicidade da educação, o reconhecimento da
legitimidade do saber popular, a prática da liberdade como precondição para a
vida democrática, a educação como produção e não meramente como transmissão de
conhecimentos, uma ciência aberta às necessidades populares, a harmonização
entre o formal e não-formal, a recusa ao pensamento fatalista neoliberal e uma
pedagogia comprometida com a cidadania ativa.”
SERIA PAULO FREIRE
MARXISTA E COMUNISTA?
Marx como grande referência de Paulo Freire |
O “start”
epistemológico de Paulo Freire concentra-se no aspecto bipolar entre
humanização/desumanização. Encontrou em Marx uma fonte inspiradora bastante
sólida, certamente o “Big-Bang” de seu pensamento: “A teoria materialista de
que os homens são produtos das circunstâncias e da educação e de que, portanto,
homens modificados são produtos de circunstâncias diferentes e de educação
modificada, esquece que as circunstâncias são modificadas precisamente pelos homens
e que o próprio educador precisa ser
educado. Leva, pois, forçosamente, à divisão da sociedade em duas partes,
uma das quais se sobrepõe à sociedade... A coincidência da modificação das
circunstâncias e da atividade humana só pode ser apreendida e racionalmente
compreendia como praxis transformadora”
(MARX, 1845, grifos meus).
Converge, não
obstante, dialogicamente com o pensamento de Marx, a de que o Ser Humano é inconcluso,
o sujeito em si, solto em seu meio.
Somente pode adquirir consciência para si
quando tomar consciência de sua inconlusão, a consciência de classe perante a
injustiça, exploração e opressão como fatores de sua “humanidade roubada”
(FREIRE 2006: 32) ou “ser de menos”.
A luta é travada nestes campos. Porém, a partir daqui os há uma separação
ontológica e política: “Esta luta somente tem sentido quando os oprimidos ao
buscarem recuperar sua humanidade, que é uma forma de cria-la, não se sentem idealisticamente opressores,
nem se tornam, de fato, opressores dos opressores, mas restauradores da
humanidade em ambos. E aí está a grande tarefa humanística e histórica dos
oprimidos – libertar-se a si e aos opressores” (Idem: 33, grifo meu) dentro de
seu próprio espaço e tempo.
Claro, tal
elaboração é fruto da época mesma em que foi escrita, no calor dos
acontecimentos da década de 60 do século passado, cujas ideias emancipatórias
brotavam às miríades. A Revolução cubana, a revolução cultural maoísta, a luta
pelos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, a guerra fria, os
movimentos de contracultura (em oposição à Guerra no Vietnã), a crise do
stalinismo e tantos outros mais. Em mente Freire sempre teve que a violência
parte dos opressores, através daquilo que ele definiu como um longo processo de
“desamor” como fruto da desumanização e coisificação do Homem, “...os
oprimidos, lutando por ser, ao retirar-lhes o poder de oprimir e de esmagar,
lhes restauram a humanidade que haviam perdido no uso da opressão” (FREIRE 2006:
47-8). Neste sentido, completa afirmando que “...os freios que antigos
oprimidos devem impor aos antigos opressores para que não voltem a oprimir não são opressão daqueles a estes”
(idem: 49, grifo meu), concepção que, na verdade, rompe com o marxismo, uma vez
que este prevê a necessidade da ditadura do proletariado (a maioria oprimida)
sobre a burguesia (minoria opressora) para garantir democraticamente a
exequibilidade de seu poder. Posto que a classe dominante não irá abrir mão
pacificamente de suas propriedades, de seu capital, vai reagir com extrema
violência (guerra civil).
Adorno e Horkheimer, a Escola de Frankfurt |
Até
pode parecer latu sensu certa
ingenuidade do grande mestre, mas é que ele trabalha com categorias
sócio-políticas diferentes. Um vale-se do âmbito cultural de tipo
gramsciano-cristão segundo o qual o Homem pode ser bom em algum sentido
(esperança, crença no “Messias”, por exemplo), além das fortes influências da
Escola de Frankfurt (Habermas, Adorno, Marcuse, Erich Fromm) que criara a
Teoria Crítica; o outro a concepção de classe social, cujos interesses são irreconciliáveis
com seus opressores (Marx, Lenin, Trotsky). A primeira forma acredita que os opressores “não
podem perceber, na situação opressora em que estão, como usufrutuários, que, se ter
é condição para ser... Não podem
perceber que, na busca egoísta do ter
como classe que tem, se afogam na posse e já não são. Já não podem ser (FREIRE
2006: 51, grifos do autor).
Fica a pergunta, o
opressor não se percebe como classe? É evidente que a burguesia tem consciência
de classe, eis o porque do distanciamento epistemológico freireano em relação
ao marxismo que reclama a participação do partido revolucionário que irá depor
a burguesia pela força armada da classe operária! “A insurreição é uma arte e,
como toda a arte, ela tem as suas leis... Na conquista do poder, ao
proletariado não lhe basta uma insurreição das forças elementares. É preciso
uma organização correspondente, falta-lhe um plano, precisa de uma conspiração...”
(TROTSKY 1930), de militantes que atuem em suas bases, ou células operárias.
Freire recusa o “dirigismo” (2006: 63).
O arcabouço teórico
freireano não considera a necessidade da repressão democrática sobre o opressor
de outrora, para ele “não é uma troca de lugar”, nem a libertação pode ser
feita por “outros”, tampouco por via de propaganda (programa partidário) a não
ser através da condição dialogal (FREIRE: 60-1).
Enfim,
ontologicamente falando, o sujeito entre ambas as concepções são os mesmos, mas
em seu conteúdo epistemológico/metodológico se separam diametralmente quando
trata da ação prática contra a classe dominante. O marxismo tem como ponto de
partida a luta de classes, o espírito guerreiro, a conspiratividade e o embate
polêmico de ideias vivas. Freire acredita que “os homens se educam em comunhão”
(2006: 79). Mais adiante, na página 91, enfatiza que não é uma discussão
guerreira, baseada na polêmica entre os vários sujeitos que não buscam a
verdade, mas a imposição de um sobre o outro. Necessário enfatizar que marxismo
e as ideias de Freire são campos distintos com o qual este trava um diálogo! “A Pedagogia do oprimido representa um
avanço em sua elaboração teórica onde coexistem categorias de origem cristã,
como a ideia de diálogo e influências marxistas, como a noção de classe social” (GADOTTI, 2018, grifo meu).
BODE EXPIATÓRIO DE
CONSERVADORES E REACIONÁRIOS, PASTORES E GENERAIS. ACABAR COM O QUE NÃO
EXISTE!!!
Desde 2013, quando
se inaugurou a sanha conservadora, os paneleiros-patos que vociferavam “menos
Paulo Freire” contra a presidenta Dilma e o ulterior golpe que a depôs, foi
aberta a caixa de pandora anticomunista. Que numa avaliação fina, constata-se
que esteve muito distante de uma mobilização revolucionária como apontam a
maioria das ufanistas correntes de esquerda no Brasil.
Paneleiros e patos de amarelo e o ódio de classe contra Paulo Freire e a educação libertadora |
Na sua recente
cruzada irracionalista Bolsonaro toma como principal problema da educação
brasileira escolas públicas impregnadas com “ensinamentos marxistas”, os quais
atrapalham o desenvolvimento dos alunos e, por causa disso “vai entrar com um
lança-chamas no MEC e tirar Paulo Freire lá de dentro” (FOLHA, 25/10/2018).
Como se esse fosse o real problema da educação no Brasil e não a precariedade
material das escolas, a falta de verbas, salários aviltados dos educadores, a
imensa corrupção na extensa teia organizativa do sistema educacional, o roubo
da merenda escolar. O rol é quase infinito... Contudo, o problema é a
doutrinação marxista! Bolsonaro empossou vários adeptos do astrólogo Olavo de
Carvalho no MEC1, sem que tenham qualquer experiência em
gestão escolar em nível nacional. Para o Inep, órgão responsável pelo Enem,
assumiu um sujeito formado em EAD no Youtube por Olavo! Há inclusive um militar
na pasta...
Para piorar o que
já é ruim, aparecem os adeptos e fanáticos religiosos da “escola sem partido”,
segundo o projeto os pais devem ser respeitados e que “seus filhos recebam a
educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções”, cujos
“valores de ordem familiar precedam sobre a educação escolar...” (FOLHA,
08/06/2018). Ou seja, na família a criança deve ser um sujeito; na escola
outro: a escola ensina, a família educa, eis o chavão preconceituoso oriundo do senso comum (fakenews) presentes nas redes sociais e mídia corporativa, no
intuito de colocar uma mordaça nos professores, destruir a liberdade de cátedra
garantida até mesmo pela Constituição de 1988. Tais ideias não têm
absolutamente nenhum fundamento pedagógico, nenhuma base científica, apenas
preconceito e ódio de classe.
É de conhecimento
da maioria dos educadores que o sistema educacional brasileiro carece de
influências freireanas, tal como nos diz a professora Andrea Gouvea em
entrevista à Folha (6/01/2019): “Há um desconhecimento e preconceitos [por
parte de quem o ataca], o que impede um debate. Nem há predominância de Paulo
Freire em nenhuma diretriz educacional”. Portanto, a ideia de expurgar Paulo
Freire das escolas já por si só uma aberração, na verdade um recurso
diversionista para quem tem como único recurso privatizar o sistema público de
ensino. A “escola sem partido” revela-se uma fraude para substituir a
recém-criada Base Nacional Comum Curricular da educação infantil e do ensino
fundamental, que nem mesmo cita Paulo Freire. Expurgar algo que não existe? O professor Júlio Emílio
Diniz-Pereira, da Universidade Federal de Minas Gerais, enfatiza e deixa bem
claro que “A minha experiência empírica é de uma grande ausência de Paulo
Freire nas licenciaturas e nos cursos de formação de professores” (Idem).
Parafraseando o grande
mestre, a única doutrina existente nos dias atuais é aquela exposta pela
“educação bancária” que impõe conteúdos sem que haja uma reflexão por parte do
educando, encarado como mera caixa para depositar conteúdos pré-concebidos em
gabinetes de tecnocratas. O método dialógico-reflexivo fez com que após o golpe
militar de 1964 Paulo Freire fosse expulso do país. Bolsonaro, caudatário das
ideias retrógradas dos militares golpistas pensa em exilar Paulo Freire pela
segunda vez, agora em morte de seu corpo, mas presente em cognoscibilidade,
coração e amor (versus as veias do
“desamor” abertas pelos obscurantistas) nas mentes pedagógicas do nosso país.
É preciso
compreender Paulo Freire a partir do que ele mesmo definiu como
“tridimensionalidade do tempo” e na interdisciplinaridade do diálogo como um “ser
conectivo”2
(DOCUMENTÁRIO 2006). Os animais vivem e existem num infinito presente, enquanto
os seres humanos existem e são históricos em seu passado, presente e futuro
refletindo in continuum sua
criatividade imanente no Universo de seu conhecimento, imersos profundamente
nas três dimensões de seu espaço-tempo na preparação de um novo Ser, educado
para uma sociedade de novo tipo.
Notas e referência bibliográficas:
1 O Ministério da Educação de Bolsonaro:
Ministro
- Ricardo Vélez Rodriguez
Chefe
de Gabinete - Tiago Tondinelli
Secretário-executivo
- Luiz Antonio Tozi
Secretária
de Educação - Básica Tania Leme de Almeida
Secretário
de Alfabetização - Carlos Francisco de Paula Nadalin
Secretário
de Educação Superior - Mauro Luiz Rabelo
Secretário
de Educação Profissional e Tecnológica - Alexandro Ferreira de Souza
Secretário
de Regulação e Supervisão e Educação Superior - Marco Antonio Barroso Faria
Secretário
de Modalidades Especializadas de Educação Bernardo - Goytacazes de Araújo
Presidente
da Capes - Anderson Ribeiro Correia
Presidente
do FNDE - Carlos Alberto Decotelli da Silva
Presidente
do Inep - Marcos Vinícius Rodrigues
Presidente
EBSERH - General Oswaldo de Jesus Ferreira
2 https://api.tvescola.org.br/tve/video/paulofreirecontemporaneo . 2006. Imagens raras e a explanação do método por Paulo Freire, seguidores e alunos. 19:26 a 19:53 min.
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2017. In http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/20-anos-sem-paulo-freire-uma-memoria-atual-e-necessaria/ Acesso em 03 de
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Documentário
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. Imagens raras e a explanação do método por Paulo Freire, seguidores e alunos.
FOLHA
de São Paulo. https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2019/01/na-mira-de-bolsonaro-obra-de-paulo-freire-e-pilar-de-escolas-de-elite.shtml?fbclid=IwAR3I0SdEaBRo3bbNu1APBPoA5CKj7YtReB4jmU75bPLEFFPhTsnhbYwS4D8 . Acesso em 10
de janeiro de 2019.
_________________.
https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2018/10/na-mira-de-bolsonaro-paulo-freire-nao-esta-no-curriculo-mas-e-referencia-em-escolas.shtml acesso 10 de janeiro de 2019.
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TROTSKY,
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